A placa mercosul foi inserida no Brasil desde o ano de 2020. A apresentação da placa – que era cinza – ganhou novas cores preponderantes: o branco e o azul. Além disso, o novo “adereço” dos veículos traz consigo a tecnologia do Qr-code.

Mas o que mais chamou a atenção dos brasileiros foi a retirada da identificação do estado e da cidade em que o veículo havia sido licenciado.

Para quem sentiu falta, essas identificações estão próximas de serem exibidas novamente!

Pelo menos é o que propõem um Projeto de Lei (PL), de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), que atualmente tramita no Congresso Nacional, em restabelecer a exigência de exibir a cidade e o estado na identificação veicular.

O texto do PL justifica a mudança argumentando que a inclusão dos dados de origem facilitaria a identificação em várias situações, como infrações de trânsito, roubos, furtos e outros crimes relacionados ao veículo.

Importante lembrar, que os dados do veículo e de seu proprietário já constam no modelo de placa atual. A vantagem, neste ponto, é uma visualização mais rápida destas informações.

O projeto foi aprovado recentemente pela Comissão de Assuntos Econômicos e seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ainda terá que passar pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para ter efeito normativo e, em seguida, será encaminhado para sanção do presidente da república.

É importante ressaltar que a substituição da placa pelo padrão Mercosul não é obrigatória. A alteração ocorre exclusivamente em situações de novos emplacamentos ou para veículos que passaram por transferência de propriedade ou mudança de categoria.

Mesmo assim, aqueles que desejarem adotar a nova placa podem realizar a atualização de forma voluntária.